1.1 RAM – Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório
ou Randômico)
É usada para o armazenamento temporário de dados ou instruções.
Quando escrevemos um texto num computador, as informações são
armazenadas na memória RAM, assim como os dados de entrada.
A RAM também é conhecida como memória de escrita e leitura, pois
lemos ou escrevemos informações neste tipo de memória.
1.2 ROM – Read Only Memory (Memória só de Leitura)
É usada para armazenar instruções e/ou dados permanentes ou
raramente alterados. A informação geralmente é colocada no chip de
armazenamento quando ele é fabricado e o conteúdo da ROM não pode
ser alterado por um programa de usuário. Por esse motivo é uma
memória só de leitura.
A ROM se constitui em um chip que possui um software determinado e
não apagável pelo usuário. Desta forma a ROM incorpora as idéias de
hardware e software (a isto se dá o nome de firmware).
Portanto, firmware, é um hardware que contém um software já
determinado, associando assim as duas capacidades. Ex: fita de
videogame
Em resumo, a informação armazenada em ROM não é volátil, ou seja,
não é perdida quando o fornecimento de energia externa do computador é interrompido. Já a RAM é volátil, pois as informações armazenadas são
perdidas quando a energia é cortada.
2. Memória Secundária
A memória secundária é a memória de armazenamento permanente, que
armazena os dados permanentemente no sistema, sem a necessidade de
energia elétrica e, por esse motivo, conhecida como memória não volátil.
Ela funciona como complemento da memória principal para guardar
dados.
O computador só consegue processar o que está na memória principal,
assim como ocorre conosco. Na verdade, só conseguimos processar o
que está na nossa memória. Por exemplo, só podemos discar um número
telefônico do qual nos lembramos, o qual esteja na nossa memória. Se
não lembrarmos, temos que recorrer a uma memória auxiliar,
representada neste caso por uma agenda telefônica e só então estaremos
em condições de discar.
Como exemplos de memória secundária podemos citar o disquete, o
disco rígido e o CD-ROM.
3. Unidades de Entrada e Saída
Os dispositivos de E/S (Entrada e Saída) servem basicamente para a
comunicação do computador com o meio externo. Eles provêem o modo
pelo qual as informações são transferidas de fora para dentro da máquina,
e vice-versa, além de compatibilizar esta transferência através do
equilíbrio de velocidade entre os meios diferentes. Entre estes
componentes podemos mencionar o teclado, o vídeo e a impressora.
1. Teclado (Periférico de Entrada): É sem dúvida o mais importante
meio de entrada de dados, no qual estabelece uma relação direta
entre o usuário e o equipamento.
2. Drive (Periférico de Entrada e Saída): Conhecido também como
"Unidade de Disco" ou "acionador", o drive, tem como função
fazer o disco girar (dentro do envelope) numa velocidade
constante e transferir programas ou dados do disco para o
computador. Essa operação é feita através de uma cabeça de
leitura e gravação que se move para trás e para frente na superfície do disco. Os dados gravados em disco podem ser lidos
e utilizados como fonte de consulta em uma operação futura.
3. Winchester, Disco Rígido ou HD (Periférico de Entrada e Saída):
Semelhantemente aos drives em utilização e funcionamento, tem
como principal diferença, a inviolabilidade, a maior capacidade
de armazenamento e a maior velocidade de operação.
É composto por uma série de discos de material rígido, agrupados
em um único eixo, possuindo cada disco um cabeçote. Os
cabeçotes flutuam sobre a superfície do disco apoiados num
colchão de ar, isso significa que eles devem ser conservados em
caixas hermeticamente fechadas para evitar problemas causados
pela poeira e outros elementos estranhos.
As unidades winchester devem receber um cuidado maior por
guardarem maiores quantidades de informações, pois qualquer
trepidação pode fazer com que o cabeçote encoste-se ao disco,
danificando os dados.
4. Vídeo ou Monitor (Periférico de Saída): Utilizado basicamente
para a saída de informações, o vídeo é o canal por onde o
computador apresenta informações ao operador. Em geral é
conectado à placa de sistema por meio de um adaptador
monocromático de alta-resolução ou por um adaptador coloridográfico.
5. Caneta Óptica (Periférico de Entrada): A caneta óptica é um
instrumento cilíndrico bastante parecido com uma caneta comum
(daí seu nome), que tem um fio semelhante ao de um telefone em
uma das extremidades. Quando se encosta a caneta óptica na tela,
o computador é capaz de detectar exatamente a posição apontada
(em alguns sistemas pressiona-se a caneta na tela, para ativar o
interruptor existente em seu interior).
A caneta óptica nada mais é do que um sensor óptico, que ao ser
apontada na tela do monitor, a coincidência da varredura no
ponto onde está a caneta provoca um mapeamento da tela e,
portanto, permite até desenhar diretamente na tela.
A caneta óptica é usada mais comumente para escolher um dos
itens mostrados na tela. Reconhecendo o ponto indicado pela
caneta, o computador reduz o caracter ou símbolo a que o ponto
de refere.